Quis experimentar com a Cloé um método que não havia ainda utilizado na pintura corporal. Com o tecido estendido e a modelo deitada, fui passando tinta no seu corpo e virando-o para provocar carimbos, resultando três de frente e dois de trás. Agradou-me a alternância de cores e o trabalho no seu todo, onde os carimbos com menor impacto visual deram mais força aos outros.
A sessão foi fotografada pelo Simão, namorado da modelo, que a seguiu atento e soube escolher bons instantes. Depois do duche da Cloé e da lavagem dos pincéis, sentámo-nos os três a beber chá e a comer biscoitos. O Simão teve uma presença simpática e discreta e mostrou-se interessado em fazer de modelo.
adaptação duma crónica do projeto Queridas modelos