dezembro 27, 2022
Tolerância
dezembro 21, 2022
dezembro 15, 2022
Desapareceu
Esta moradia e outra ao lado, situadas no entroncamento da Estrada da Algodeia com a Av. 22 de dezembro, na zona central de Setúbal, desapareceu há duas semanas. Agora só existe o sítio, terra plana, para nele ser construído um prédio. Só pode. Trata-se duma moradia em estilo Arte Nova, com traços neo-árabes nas maravilhosas cantarias em arco de ferradura. Repare-se nos azulejos, nos ferros, na balaustrada, na concha e na vénus em escultura cerâmica. Repare-se... na fotografia, pois é só nelas que agora se pode ver aquilo que foi esta casa. Há quem possa fazer bom dinheiro com isto, mas todos os outros ficaremos mais pobres, sobretudo os que sempre ali viram esta maravilha.
- coisas por aí... -
dezembro 11, 2022
Levantar cedo
Com frequência me levanto cedo ou muito cedo. Ou cedíssimo. Umas vezes porque quero, outras porque preciso, outras apenas porque acordo e o sono já não pega. Fruto de alguma agitação na cabeça e no corpo, por andar a trabalhar muito…, mas também por estar com quase duas dezenas de babas enormes, nos braços, peito e costas, devido às picadas de algum inseto que me têm causado um ardor incomodativo…, e hoje devido ainda ao barulho de chuva a sério mas fora de época. Resumindo, juntou-se muita coisa, quando apenas uma delas bastava para não me deixar dormir em condições e me fazer levantar cedo. Duma delas gostei, apesar da estranheza: a chuva! Quis vê-la. Abri as lamelas horizontais duma portada da janela e fiquei a olhar e a ouvir a chuva a cair, com pingos grossos. Que maravilha! Que paz! Mas, ao mesmo tempo, que preocupante! Entretanto, reparei que as janelas dianteiras do meu carro estavam com os vidros abertos uns dois dedos, como os havia deixado na véspera, devido ao calor. Entrava alguma água no carro, mas isso não foi nada preocupante.
- do projeto Anuário de banalidades -