abril 25, 2023

Em Pompeia


Foto tirada no principal fórum de Pompeia, a meio da tarde, com as sombras já bem longas. Nesta cidade cruzam-se, de facto, as sombras do passado com as do presente. Pois sente-se a presença de quem ali viveu (e morreu!) há dois mil anos.

- Sombras de mim -

abril 19, 2023

Tertúlia inesquecível

A Associação José Afonso promoveu tertúlias sobre os quatro discos do músico que antecederam mais de perto o 25 de Abril. A primeira decorreu há dias, na Casa da Cultura de Setúbal, e foi sobre o álbum Cantigas do Maio. Foi um privilégio ouvir falar José Fortes, técnico de som, João Carlos Callixto, radialista, e Francisco Fanhais, cantor. Venham mais três!

- coisas por aí... - 

 

abril 12, 2023

O amigo Carlos


O amigo Carlos - acrílico e pastel sobre tela, 70x70

Este quadro faz parte duma série de quatro intitulada "A transparência do olhar". Nele está o colega e amigo Carlos Campos, falecido há um mês e meio. Alô, amigo! era como costumava cumprimentar-me nos telefonemas diários e nos almoços semanais que mantivemos durante vários anos. Espero que esteja, como seu desejo, num local bastante melhor, liberto.

- Retratos -

abril 09, 2023

O negócio da guerra

A seguir ao negócio de Deus, historicamente o da guerra será o segundo maior negócio da humanidade. E quando se juntam os dois haverá quem lucre mesmo muito muito muito. À custa do sofrimento e da morte de tantos, obviamente, mas isso que importa aos senhores da guerra e a quem possui um deus por encomenda? A indústria da guerra é de tal modo lucrativa e poderosa, que facilmente põe muitas outras e gente de diversas áreas a trabalhar para si: da ciência em geral, da química, da mecânica, da construção, da navegação, da aeronáutica, dos transportes, das comunicações, da informação, da propaganda, etc., etc. Ora, quem investe em algo tão lucrativo não tem qualquer interesse em que o negócio pare, pelo contrário, tudo faz para que se desenvolva. Como se faz isso? Provocando guerras, inventando-as, criando ou alimentando rivalidades entre povos. Contra todos os princípios de ética e de humanismo.

- do projeto Entre deuses e diabos

abril 04, 2023

O negócio de Deus

Deus é o maior negócio da humanidade. As grandes religiões monoteístas não se guerreiam pelo seu deus, mas pelo dinheiro e pelo poder que ele pode render. Ou melhor, as pessoas em geral pensam que se guerreiam pelo seu deus, mas o que interessa aos líderes é o poder e o dinheiro que podem lucrar. Quando se obrigava ou obriga as pessoas a seguir um deus, era ou é para manter e alimentar esse negócio, não para as salvar ou lhes mostrar a luz. Dentro de cada religião houve cisões que originaram divergências ou seitas. No cristianismo isso corresponde às diferentes Igrejas. Nalguns casos, quem as criou pode até ter tido a intenção de as libertar da corrente dominante para corrigir excessos, mas cedo elas se tornaram iguais à anterior, pelo menos em matéria de negócio. Na generalidade dos países, as religiões não pagam impostos ao estado, são as pessoas que pagam impostos às religiões, ainda que de livre vontade. Basta isso para que Deus se mantenha como o maior negócio da humanidade.

- do projeto Entre Deuses e diabos -