Deus é o maior negócio da humanidade. As grandes religiões monoteístas não se guerreiam pelo seu deus, mas pelo dinheiro e pelo poder que ele pode render. Ou melhor, as pessoas em geral pensam que se guerreiam pelo seu deus, mas o que interessa aos líderes é o poder e o dinheiro que podem lucrar. Quando se obrigava ou obriga as pessoas a seguir um deus, era ou é para manter e alimentar esse negócio, não para as salvar ou lhes mostrar a luz. Dentro de cada religião houve cisões que originaram divergências ou seitas. No cristianismo isso corresponde às diferentes Igrejas. Nalguns casos, quem as criou pode até ter tido a intenção de as libertar da corrente dominante para corrigir excessos, mas cedo elas se tornaram iguais à anterior, pelo menos em matéria de negócio. Na generalidade dos países, as religiões não pagam impostos ao estado, são as pessoas que pagam impostos às religiões, ainda que de livre vontade. Basta isso para que Deus se mantenha como o maior negócio da humanidade.
- do projeto Entre Deuses e diabos -