setembro 22, 2023

Bocage com cabeleira

 

Na Biblioteca Municipal de Setúbal está uma exposição sobre a vida e a obra de Bocage. À entrada, já no interior do edifício, está um cartaz que a anuncia. Frente a ele está a porta envidraçada da biblioteca, que reflete o cartaz. À entrada, mas na rua, está um vaso grande com uma flor pequena. Do ângulo certo deu para fazer esta fotografia, onde a flor faz de cabeleira a Bocage.

- coisas por aí... -

setembro 12, 2023

Entendes?


Entendes? 
Acrílico sobre tecido, medida menor: c.155cm

- Esfregaços - 

setembro 03, 2023

Um cheiro doce

Fui ao cinema rever um filme que já tinha visto algumas vezes. Receei não conseguir chegar a tempo mas consegui, mesmo tendo de ir urinar antes de entrar. Aquilo que escolhi para esta banalidade não foi nenhuma surpresa com que tenha deparado. Pelo contrário, trata-se de algo com que deparo frequentemente, mas só hoje me deu para escrever acerca disso. Os urinóis cheiravam a rebuçado, daqueles como muito outros em centros comerciais e espaços públicos em geral, e não só. Há qualquer coisa que põem em cada urinol que emana um fortíssimo cheiro a rebuçado, que chega a ser mais incomodativo, e enjoativo, do que o da urina acumulada. Estranhamente, este cheiro é doce, ocorrendo-me a perversa e surreal ideia de que, um urinol novo, limpo a assim cheiroso se poderá até lamber. Uma porcaria de ideia!, mas é a que, sinceramente, me ocorre ante tal cheiro, mesmo sabendo para que é utilizado o objeto. O filme foi fantástico, mas mesmo assim não me fez esquecer a situação que deu origem a esta banalidade.

- do projeto Anuário de banalidades -