setembro 19, 2021

Andando a pé

Ontem foi a inauguração da exposição em Santiago do Cacém. Apareceu pouca gente mas correu tudo bem, e estou muito agradado com o resultado. Mas ontem não me apeteceu escrever sobre isso e hoje não vou escrever mais do que isto. Depois farei um catálogo digital da exposição. Do que quero escrever agora é dos quase 16kms que andei hoje, 6 de manhã e quase 10 de tarde e princípio da noite. Mas mais do que falar dessas passeatas, vou falar das piracantas que vi carregadas de bagas à beira da estrada, umas de cor vermelha, outras de cor laranja e outras ainda amarelas. Cachos e cachos delas que faziam vergar os frágeis ramos dos arbustos.


Às vezes apetece-me pintar, agora apetece-me não-pintar. Em não-pintar são possíveis tantas outras coisas, coisas que poderei fazer nos próximos dias, como andar a pé e olhar para as flores e para os frutos. Ou olhar para a Lua, que vai estar cheia amanhã ou no dia seguinte. Ou... sei lá que mais para me aliviar das muitas horas que pintei nas últimas semanas.

do projeto Sincrónicas e anacrónicas